Riopretenses conquistam o mundo com suas franquias

Em tempos de crise econômica, fica difícil decidir como investir seu dinheiro em um negócio. O receio é justificável, afinal, ninguém quer colocar seu dinheiro em algo que não trará retornos e, pior, que já tem um possível fim programado. Há várias formas de investimento e, podemos dizer que, uma das mais procuradas no cenário econômico atual, é a área de franquias. As franquias apresentam diversas vantagens quando comparadas a negócios independentes.

Letícia Penna é a idealizadora da rede Sapatilha na Sacola que atua com calçados femininos, contando com mais de 170 modelos entre básicos e sofisticados com numeração de 34 ao 39. A marca da empreendedora já conta com mais de 45 franqueadas e nasceu por meio da veia empreendedora de sua idealizadora que já aos 12 anos, vendia maquiagem e, logo em seguida, passou a vender sabão na escola onde estudava. Apaixonada por sapatos, entrou para o ramo de franquias no final de 2015, meio sem saber muita coisa sobre a área. “Eu sempre quis ter um negócio que fosse meu mesmo e, dentro desse processo de encontrar o negócio dos meus sonhos, eu continuei buscando alternativas para que a grande oportunidade viesse bater à minha porta já que, quando batesse, eu teria que estar pronta, não poderia me dar ao luxo de desperdiçar a oportunidade que tanto busquei e lutei para conseguir durante muito tempo!”, afirma Letícia.

A empreendedora tinha razão, a oportunidade bateria à sua porta. Como toda vendedora  que se preze, acionou suas redes de contato e amizades e, em uma semana ultrapassou seu objetivo inicial. Depois das makes, do sabão, das roupas e outros produtos, vieram as sapatilhas. “Me lembro que o primeiro elogio pelo bom gosto nos pés me acendeu uma luzinha de alerta para um novo modelo de negócio. Era minha chance!”, enfatiza a dona da marca que investiu em um modelo diferenciado de vendas, no qual levava seus produtos, até a casa de suas clientes.

Cada cliente SNS (Sapatilha na Sacola) sempre foi tratada de modo exclusivo, o que foi ponto de partida para a criação da franquia Sapatilha na Sacola. Iniciando a expansão em 2015, a marca ganhou grande nome no mercado e, em 2017, resolveu parar para organizar a casa. “Ano passado, paramos com a venda de franquias para organizarmos as novas coleções e produtos, além de estruturar a distribuição”. Mesmo com o breque na expansão, com apenas 03 anos de existência a Sapatilha na Sacola conta com mais de 40 franqueadas à sua rede. Em 2018, além de retomar as vendas de franquias, com plano de chegar a 100 unidades até o fim do ano, a equipe preparou a SNS para alçar seus voos ainda mais altos.

“A ideia é antiga: vender produtos em domicílio. Mas a forma de apresentação é super original. Por isso, a Sapatilha na Sacola virou sucesso no Brasil e agora a veia empreendedora não quer parar e percebeu que o modelo despertou um grande interesse nas pessoas quando surgiu a oportunidade de levar a SNS para fora do país, não pensou duas vezes e partiu FLÓRIDA”, explica Penna.

De modo geral, o processo de internacionalização é bastante positivo paras as empresas que pensam em expansão de seus negócios. Pois ela permite a comunicação com novas tecnologias, novos mercados consumidores e fornecedores. Wanderley, sócio e marido de Letícia conta que o primeiro passo foi a realização de um estudo mais aprofundado. “A princípio fizemos levantamentos e estudos para identificar os prós e contras de ter a marca intercionalizada. Quando entendemos que esta possibilidade era real, optamos em deixar apenas uma em operação por um tempo e é neste timing  que estamos agora.”

A condução desta expansão deve ocorrer de forma planejada e consciente. Um trabalho que exige perfeição em todos os setores que fazem parte da empresa, desde a confecção dos produtos até o comercial, que é o setor que tem o contato direto com os possíveis investidores da franquia, para que a marca possa continuar crescendo nacionalmente e, agora, internacionalmente. “Nem nos meus maiores e melhores sonhos eu imaginei que a minha marca pudesse chegar tão longe. É tanta felicidade e orgulho que não cabem em mim, agora vamos continuar trabalhando para que a SNS possa ser conhecida e amada pelo mundo inteiro!” encerra Letícia.

A Sapatilha na Sacola despertou grande interesse nas pessoas e, claro, a Letícia quer compartilhar a oportunidade a pessoas que, assim como ela, sempre buscaram trilhar o caminho com seus próprios pés, sem precisar de salto alto.

Outra historia muito interessante de outros dois rio-pretenses é a dos amigos Leonardo Evangelista e Rogério Sartori. Pode parecer cinematográfica aquela historia de dois jovens da classe média baixa que tiveram uma boa ideia e largaram tudo para começar o próprio negócio, tendo grande sucesso. Mas foi exatamente assim que aconteceu. Os sócios decidiram largar o emprego formal de lado para dedicarem a uma paixão em comum: Uma boa comida!

Compraram uma Kombi parcelada e começaram com uma batata no cone. A batata com corte especial e carregada do que os dois chamaram de “molho caipira”, foi sucesso e logo partiram para a Loja Física na cidade de Mirassol. Continuaram crescendo, inclusive mantendo a Kombi e colocando mais um trailer em operação, além da loja. A família de produtos foi crescendo e, um dia, enquanto eles faziam testes, desenvolveram a exclusiva Coxinha Vulcão. Pelo grande sucesso, começou a ter uma grande procura por franquias da marca e resolveram iniciar o processo de Formatação da franquia Fritos.

“Quando lembro da Kombi, vejo o tanto que sonhos podem se tornar realidade com esforço e dedicação”, conta Leonardo.

Há um mês no ramo de franquias, a marca já possui 04 unidades em implantação no Brasil e outra sendo instalada em Cancún, no México. A empresa pretende atingir 30 unidades até o ano de 2019.