Pesquisa Fecomércio aponta que gasto médio com presentes de Natal deverá ser o menor em dez anos

O gasto médio real com presentes de Natal deverá ser o menor em dez anos (R$ 138,47) no país. É o que mostra pesquisa realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos. No ano anterior, o tíquete médio para a data situou-se em R$ 223,83.

Mesmo com gasto médio reduzido, este ano, 53% dos brasileiros têm a intenção de presentear alguém neste Natal, o que equivale a 77,1 milhões de clientes e representa injeção de R$ 10,6 bilhões na receita do comércio. No entanto, a escolha de presentes sugere a preferência por produtos mais em conta, como lembrancinhas (42%), seguidas por roupas e acessórios (40%).

Pelo menos a princípio, o pagamento à vista é a opção declarada pela maioria com intenção de presentear (83%). O parcelamento das compras deverá ser a opção de 8% e o pagamento de parte à vista, parte parcelada, será a opção de 7%.

Em relação ao local onde os brasileiros realizarão suas compras, as lojas nas ruas são preferência de 80% dos brasileiros que comprarão presentes para a data. Shoppings Centers deverão ser a opção de 25%.

Destino do 13º salário
O destino mais citado pelos brasileiros que recebem o 13º salário (46%) deverá ser o pagamento de dívidas. Ainda assim, comprar algum produto ou serviço e poupar foram opções também lembradas, ambas com 24%. Em seguida, aparecem entre as prioridades: gastar com lazer (12%), reformar a casa (8%) e realizar tratamentos médicos e estéticos (apenas 1%). Aqueles que não sabem o que fazer com o “dinheiro extra” ou não responderam totalizaram 10%.

A parcela de brasileiros que recebem 13º salário registou queda de 8 p.p. em comparação a 2014, situando-se em 34%, o equivalente a cerca de 49,7 milhões de beneficiários em todo o país. O percentual de homens que recebem o benefício (40%) manteve-se superior ao sexo feminino (30%).

A pesquisa também revelou que grande parte dos brasileiros que recebem o 13º salário irá receber a segunda parcela ou o benefício integral nos meses de novembro (32%) e dezembro (60%). No ano anterior, estes dois meses também foram os mais citados para o recebimento, com percentuais de 40% e 61%, respectivamente.

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, entre os dias 15 e 29 de outubro, e contou com a opinião de 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros.

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