Perfil de franqueado deve ser adaptado a cada negócio, explicam especialistas

Diante da enorme variedade de marcas e possibilidades, a busca por uma franquia enolve muito esforço e trabalho para identificar quais modelos de negócios se adequam mais ao perfil do candidato. Essa maratona de entrevistas, leitura de Circulares de Oferta e reuniões pode, muitas vezes, acabar com uma negativa por parte do franqueador. A justificativa? O candidato não se enquadra no perfil.

“Não adianta colocar uma pessoa na rede que não tem aptdão pro negóco. O que a gente deixa de ganhar nessa região é infinitamente maior que a taxa de franqua. Não adianta nada a gente ter 50 lojas oprando mal, prefro ter 10 operando bem”, explica o sócio fundador da franquia de intercâmbio Global Study, Flavio Imamura.

Ele explica que em dois anos de expansão a rede distribuiu apenas 20 Circulares de Oferta de Franquia, relfexo de um longo e minucioso processo de seleção de franqueados para observar, com cuidado, quem atende ou não o perfil da Global Study.

“A gente tem alguns testes, avaliações, observamos a postura dele, ele conversa com psicólogos também, mas se ele não tiver o perfil desejado a gente explica que, talvez para o nosso negócio, ele não tenha o perfil desejado embora possa se dar bem outros segmentos”, explica o franqueador.

De acordo com a consultora e sócia da Franchise Store, consultoria em Franquias, Filomena Garcia, o perfil do franqueado varia de acordo com cada marca ou segmento da operação.

“Em alguns modelos de negócio, é necessária a dedicação integral do franqueado para que a empresa dê certo. Em outros, é possível que o franqueado dedique apenas parte do seu tempo e ainda assim consiga bons resultados. Tudo vai variar de acordo com o modelo de negócio”, explica Garcia.

Segundo a consultora, “quando o franqueador define o perfil de franqueado ideal para sua rede (seja qual for), ele deve buscar apenas esse perfil e barrar quem não se enquadra nessas características. Isso é importante para manter o DNA da rede”, justifica.

No caso da Global Study, Imamura explica que a operação precisa de um franqueado que possa se dedicar integralmente, com espírito de liderança para montar um “time competitivo” de vendas e dá como exemplo de uma unidade em Salvador, considerada modelo pelo franqueador.

A unidade tem como operador a mulher do franqueado, que abandonou o emprego como corretora de vendas em uma concessionária para se dedicar integralmente na unidade, alcançando um faturamento 10 vezes maior que outras unidades semelhantes.

“A gente avalia bem o perfil do franqueado porque são coisas que a gente exige para o bem dele. Porque se o franqueado tiver esse nosso perfl ele vai bem no nosso negócio. Não adianta a gente aprovar ele e ele ir mal” ressalta o franqueador.

De acordo com a consultora e sócia da Franchise Store, a saída adotada pelo franqueado é comum e pode ser um bom negócio se bem planejada pelo franqueado.
“É sempre importante saber que, ao misturar as relações profissionais com as relações familiares, é possível haver conflito. Por outro lado, quando a família se une para tocar um pequeno negócio, que reúne todas as economias da casa, o esforço de todos será muito maior e a empresa poderá ter mais chances de sucesso”, destaca.

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