O mercado de pizza segue aquecido mesmo com o período de crise brasileira

O mercado de pizza segue aquecido mesmo com o período de recessão que o País vive. De acordo com o Sebrae, em 2014, o Brasil contava com cerca de 15 mil pizzarias, sendo que o setor movimentou cerca de R$ 22 milhões por dia. Com uma alta concorrência, o indicado é que as empresas não invistam apenas na baixa dos preços, mas inovem, seja nas receitas, nas embalagens ou nos serviços. O mercado de franchising segue essa tendência. Redes, como a Patroni, se renovam para manter os clientes, atrair novo público e não perder o faturamento.

Rubens Augusto Júnior, presidente da Patroni, explicou que a empresa tem inovado, para acompanhar as mudanças sociais que o País vive e consiga se manter ativa, mesmo no período de instabilidade econômica. A primeira alteração foi da identidade visual da Patroni. Depois, remodelou-se o cardápio oferecido nas unidades da rede, no qual o novo modelo é composto por um mix de pratos apurados e mais simples para facilitar a decisão final do cliente, já que assim a eficiência do atendimento é mantido, e as pizzarias mantém o faturamento.

Um dos destaques da reformulação do cardápio foi a atualização das parcerias, que englobam ações fixas e sazonais, que são trabalhadas em diferentes períodos ao longo do ano. Na primeira ação o produto em parceira com a Unilever é o Grill Don Patroni com arroz cremoso Hellmann’s, composto por arroz cremoso Caprese, frango ou carne grelhados com salada Patroni e mais dois acompanhamentos. Outra opção, é o Bife com Fritas. O prato é composto por um suculento bife acompanhado da exclusiva batata rústica da McCain e acompanhamentos à escolha do cliente. E também, a extensão da linha dos famosos parmegianas da rede, com leitura de sabores de pizza, como o Parmegiana Pepperoni.

Mesmo com as inovações, as pizzas seguem sendo o carro-chefe da rede, sendo que o maior diferencial da Patroni é “o carinho na elaboração de uma pizza verdadeiramente artesanal, massa preparada e aberta na hora na frente do cliente, e assadas em forno a lenha. A forma de fazer pizzas como nos velhos tempos, preservando a qualidade do produto e culinária caseira”, ressaltou Rubens Augusto Júnior.

A Patroni não modificou apenas o cardápio, como também alterou o modelo de negócios. Durante a ABF Franchising Expo 2015, realizada em junho, a rede apresentou um novo modelo de franquia: A Patroni Expresso. O modelo é 63% menor, se comparada com a Patrono tradicional, tem o atendimento mais rápido, e no cardápio as pizzas conhecidas pelo público, serão vendidas por fatias, além da venda de hot dog, salgados e sorvetes. O investimento também é menor, por volta de R$ 150 mil, abaixo dos demais modelos.

“O modelo Expresso pode ser inserido em locais que possuem ampla movimentação de pessoas, como ruas, estádios de futebol, estações de metrô, centros empresariais, casas de show e outras alternativas. Neste primeiro momento, as praças de São Paulo e Rio de Janeiro são mais atrativas para receber uma unidade neste formato, mas estamos abertos às propostas para todos os estados”, salientou o franqueador.

A Patroni foi criada em 1984 e é uma empresa familiar. Começou sendo chefiada pelo pai de Rubens Augusto Júnior, o senhor Rubens Augusto, e atualmente já está na sua terceira geração. Mesmo sendo uma empresa familiar, o diferencial, destaca o presidente, “começa pelo tratamento. Evitando chamar por ‘pai’ ou ‘filho’, concentrar estritamente no plano de trabalho e a cobrança no mesmo tom entre todos os profissionais”.

Atualmente a rede conta com 192 unidades negociadas e 154 em operação. A projeção da Patroni, para 2015, é incrementar o faturamento em 20%, e abrir 95 novas unidades, sendo 50 do modelo expresso e as demais nos modelos tradicionais.

O custo-benefício e novos sabores atraem clientes
Entre as razões pelo desenvolvimento das redes de pizzarias apontadas por especialistas está pela qualidade do produto. As empresas investem em novos sabores, assim atraem consumidores. Além disso, as pizzas são consideradas mais baratas que os sanduíches, já que uma de tamanho médio alimenta de duas a três pessoas, fazendo com que o custo-benefício seja maior. Também são consideradas mais nutritivas que os demais alimentos de fast-food.

Outro fator apontado vem porque aumentou o número de pessoas que buscam se alimentar fora de casa. Para quem pretende investir neste ramo Rubens Augusto Júnior explicou que ainda há muito espaço. “Enquanto nos EUA a alimentação fora do lar representa 50% dos gastos com alimentação. No Brasil, os gastos com alimentação fora de casa representam apenas 30%. Temos, portanto, ainda em nosso segmento um grande espaço para aumento de vendas junto ao público consumidor em nosso segmento, pois cada vez mais pessoas passam a trabalhar e se alimentar fora do lar. A procura por comidas rápidas (culinária rápida) tende a aumentar em função do curto espaço de tempo que as pessoas possuem para se alimentar no dia a dia” e completou, “vejo um grande espaço para crescimento em nosso segmento, principalmente por meio do franchising que possui baixa taxa de mortalidade e modelos de negócios formatados”.

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