Moda íntima estimula varejo e é aposta certeira no mercado de franquias

Sutiã com ou sem bojo, meia taça, calcinha, fio dental, asa delta, cós alto, espartilho, com ou sem renda, pijamas, cuecas, short doll… uma infinidade de peças que passaram a ser itens indispensáveis na composição dos looks e deixaram de ficar escondidas por debaixo das roupas. De uns anos pra cá, homens e mulheres passaram a valorizar cada detalhe dessas peças fazendo com que o mercado de moda íntima no Brasil desse um salto importante para o varejo. A variedade abre oportunidades para um mercado diversificado que movimenta mais de US$ 30 bilhões por ano no mundo.

Segundo o IEMI – Inteligência de Mercado, o ticket médio de compras de roupas íntimas subiu de R$ 106, em dezembro de 2015 para R$ 127 em fevereiro de 2018, um aumento de 20%. Além disso, a quantidade de vezes que as brasileiras compram roupa íntima também aumentou no período, quando subiu de 5,2 para 5,5 ao ano. Em 2018, o consumo aparente de roupas íntimas (produção mais importação, excluindo a exportação) atingiu 880 milhões de peças.

Mercado promissor

Dentro desse contexto, a rede de franquia Mardelle, no mercado desde 1995, vem evoluindo no desenvolvimento de peças próprias e exclusivas para atender todos os públicos. Associada à ABF – Associação Brasileira de Franchising desde 2007, a marca possui 22 unidades (próprias e franqueadas) em funcionamento nos principais shopping da grande BH: Betim, Contagem e Belo Horizonte, e um e-commerce, onde são comercializados somente produtos de marca própria MARDELLE (feminino) e MANN (Masculino).

A marca mineira nascida em Betim/MG foi idealizada pelo casal Marcus Gonçalves , 48 anos, e Adele Britto, 45 anos. O negócio iniciou com o sistema de vendas porta em porta. Em 1997 ampliou sua atuação com a contratação de revendedoras autônomas e em 6 meses de trabalho, os sócios já tinham uma média de 150 revendedoras, quando decidiram montar a primeira loja da rede, no centro de Betim. O sucesso foi imediato e a rede não parou mais de crescer e por meio do sistema de franchising ampliou o número de lojas comercializando produtos de marca própria.

“A Mardelle vem apresentando um crescimento contínuo, baseado principalmente na qualidade dos produtos, do atendimento aos clientes e administração eficiente, com preço justo, focado em seu mercado de atuação. O respeito pelo cliente e colaboradores, o cultivo permanente de uma imagem de idoneidade e confiança, tanto em relação ao público interno quanto externo, são princípios e valores da marca”, explica Marcus Gonçalves, diretor de operações da marca.

O público consumidor dos produtos Mardelle é formado, predominantemente, por pessoas de ambos os sexos, das classes sociais B, C e D e toda faixa etária: infantil, juvenil e adulto. “A marca já possui uma aceitação muito positiva no mercado. São 25 anos entendendo as necessidades desse público. Hoje a rede fatura R$ 12 milhões ao ano com volume de peças vendidas em torno de 500 mil unidades e ticket médio em torno de R$ 96,00” salienta, Henrique Mol, diretor de expansão.

Variedade

Discretas, ousadas, pequenas, médias, grandes, extras grandes, designer inovador, tecnologia aplicada, conforto aliado à sensualidade, em todas as cores e até comestíveis. Esse mercado vive em constante evolução. Há modelos para o dia a dia, para a noite, para encontros românticos e para complementarem as blusas transparentes ou cavadas. O mix de produtos Mardelle compreende:

  • – Linha básica feminina – formada por calcinhas e sutiãs, de modelos, tamanhos e cores variadas, seguindo as tendências da moda íntima atual;
  • – Tangas e Fios – com formatos, tamanhos e cores variadas;
  • – Linha Noite – baby doll, camisolas e pijamas (masculinos e femininos).
  • – Linha básica masculina e infantil – cuecas, sungas, calcinhas e duas peças (feminina infantil);
  • – Fantasias – incluindo modelos diversos, em duas peças ou peça única, e uma variedade de roupas íntimas, que têm o objetivo de realçar a sensualidade feminina, e despertar o desejo dos homens. Inclui também peças sensuais masculinas.

Expansão

2020 será um ano revolucionário para a marca que acaba de integrar o hall de marcas que fazem parte da holding Encontre Sua Franquia, presidido pelo empresário Henrique Mol.

“Vamos trazer a experiência do franchising que temos já com várias marcas no mercado, para o modelo de negócio Mardelle, tanto na expansão como na satisfação da rede de franqueados com a operação. Nossa expansão terá foco em todo Brasil, de forma bem agressiva no ritmo que ditamos nas marcas que já temos no grupo. Nosso objetivo é conquistar 50 novas unidades em 2020 e crescer, no mínimo, 50% em faturamento”, conta Mol.

O empresário explica que esse é um negócio antigo, onde os sócios possuem alto conhecimento do mercado, há uma baixa complexidade de gestão e potencial de escala, fatores que chamam atenção em negócios no setor de franquias. “Com a experiência do grupo Encontre Sua Franquia acreditamos que vamos fazer o negócio decolar em unidades por todo Brasil em curto espaço de tempo”, explica.

O franqueado Mardelle deve ter identificação com o segmento de negócio. É fundamental ser uma pessoa dinâmica e com habilidade para lidar com o público. A rede oferece treinamento completo e apoio para o sucesso profissional, e suporte operacional inicial e contínuo que incluem: Assistência na escolha e definição do ponto comercial; Treinamento inicial e reciclagens nas áreas: Operacional e Administrativa; Assistência na definição do estoque inicial e estoque mínimo de produtos; Negociações com fornecedores, através do Sistema Conjunto de Compras para a Rede; Assistência contínua nas áreas operacional e administrativa; Assessoria no trabalho de divulgação da franquia; Apoio na inauguração.

Modelos de negócio

São dois modelos de negócio bruto que podem ser instalados em cidades acima de 50 mil habitantes divididos em loja de rua com investimento médio de R$135 mil e loja de shopping com investimento de R$160 a R$200 mil com retorno do investimento em um prazo médio de 20 a 24 meses e rentabilidade liquida mensal da ordem de 15% a 20% do faturamento bruto.

Ainda esse ano deve ser lançada uma nova modalidade home office que está em processo de formatação. “Estamos estudando os detalhes do mercado para atingir esse público com menor poder de investimento e que também vai atender as pessoas que não possuem tempo para ir até as lojas. O atendimento porta em porta será um grande diferencial. Em breve teremos novidades”, explica, Mol.