Há vida (e lucros) fora dos grandes centros

Alguns franqueados estão migrando. Fatores como altos valores imobiliários nos grandes centros, aumento da renda da classe C e potencial de consumo de pessoas que residem fora das regiões metropolitanas influenciam nesse mudança. 

Atualmente, 38% do consumo total do país ocorre fora de capitais e regiões metropolitanas, num total de R$827 bilhões ao ano.

Se considerarmos que metade da população brasileira vive nessas localidades, podemos perceber que o cenário é promissor. 

Principalmente se considerarmos mais um dado: segundo a Associação Brasileira de Franquias, apenas 25% de suas marcas associadas têm lojas fora das metrópoles. 

Então, se você deseja aproveitar uma demanda que não encontra oferta correspondente, esse pode ser um excelente caminho. E mais: é uma forma fugir do custo elevadíssimo de um shopping em São Paulo. Basta focar em shoppings e centros comerciais de pequenas localidades. 

Mas será que vale a pena se aventurar fora dos polos urbanos?

Sim, se considerarmos que o setor de franchising é um dos menos arriscados para quem está iniciando suas atividades como empreendedor. Isso porque ele envolve marcas já consagradas no mercado. Além disso, cada novo franqueado se beneficia do know-how do franqueador para tocar sua operação. 

E quanto à economia atual? Para especialistas em franquias, mesmo em um momento de desaceleração, como o que estamos atravessando, o investimento reduzido já compensa a saída dos grandes centros. 

Segmentos como alimentação, educação e serviços são boa apostas, pois têm carência de oferta. 

Os desafios são lidar com peculiaridades regionais. Há cidades do interior que têm mentalidade menos consumista do que a das grandes capitais, por exemplo. O que significa que nelas os consumidores vão pensar mais antes de gastar.

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