Empreendedoras desenvolvem projetos de marketing para 13 países

Quando se conheceram no interior de São Paulo, Michelli Lopes e Thais Brunelli nem imaginavam que em poucos anos desenvolveriam projetos para 13 países. Graduada em administração, Michelli trabalhou quase sete anos numa indústria elétrica, Thais era estudante de contabilidade e seguia carreira no setor, mas pediu demissão do trabalho e trancou a faculdade quando as duas se encontraram. Começaram, então, a empreender juntas no marketing digital.

Ao perceber que as empresas da pequena cidade de Itatiba enfrentavam muitas dificuldades de comunicação, elas pediram demissão de seus empregos formais e criaram uma agência de marketing. No entanto, por não terem experiência, encontraram obstáculos complexos para entregar resultados e reter clientes. Foi com a ajuda de uma assessoria de marketing que conseguiram mudar essa situação.

De lá para cá, a situação se transformou. “Recomecei minha jornada de empreendedora”, explica Michelli. Em agosto de 2018, tornaram-se franqueadas da V4 Company, uma assessoria que aprimora o processo de vendas pela internet. “Em três meses, triplicamos o fluxo, o número de clientes, aumentamos o faturamento e hoje atendemos mais de 13 países”, explica Michelli Lopes. A V4 Company conta com mais 80 unidades espalhadas por todo o Brasil.

Para adquirir a franquia, as jovens fizeram um empréstimo, mas dizem que conseguiram quitar já com os primeiros clientes. A nova metodologia adotada envolve análise e aprimoramento do tráfego, engajamento, conversão e retenção para aumentar o impacto comercial de um negócio. Assim, elas passaram a entregar resultados concretos para os clientes e já estão fazendo planos para o futuro.

“Vamos estabilizar a unidade, fazer crescer, aumentar ainda mais a qualidade dos nossos serviços e, quem sabe, começar a investir em novos negócios”, comenta Michelli. Já os planos de Thais são ainda mais ambiciosos “Seremos referências não só nosso estado, mas no empreendedorismo feminino. Precisamos mostrar que é possível mudar esse mercado, que ainda tem muitas restrições para as mulheres empreendedoras”, promete.