Ela passou de vendedora de cursos que ganhava R$ 3 mil a franqueada com maior faturamento da rede

A mineira Kevlyn Oliveira não imaginou há 5 anos que o ato de largar o emprego, vender o carro, juntar as economias e pedir dinheiro emprestado até para o namorado daria tão certo. Ela trocou a função de vendedora de cursos para investir na própria escola quando tinha apenas 24 anos e hoje é considerada franqueada destaque e possui unidade prodígio dentro da rede de franquias Evolute Profissionalizantes e Idiomas, que conta com mais de 120 unidades no Brasil.

A ideia de comandar um negócio nunca havia passado pela cabeça da jovem até um gestor dizer que ela tinha “jeito” para tocar a própria rede de ensino. O superior, que atuava há anos no mercado, ainda afirmou que ela teria muito futuro no segmento educacional. A declaração mexeu com a cabeça de Oliveira. No dia seguinte a conversa ela decidiu estudar o setor e buscar mais informações sobre a rede de ensino que trabalhava. Pediu ajuda do namorado, que atuava em uma instituição financeira, para avaliar as possibilidades.

Empolgada com a ideia, vendo números que nunca imaginou ganhar e enxergando um futuro promissor, não sossegou até fechar um negócio e se tornar dona da própria escola. A jornada foi longa até a assinatura do contrato. A jovem não tinha o investimento necessário para adquirir uma modelo de franquia da marca que já trabalhava, mas não desistiu até conseguir – perseverança é um dos seus pontos fortes. Durante o processo vendeu tudo que podia. Contou com a ajuda de familiares e se desfez do carro que tanto batalhou para ter. Após muita negociação com a franqueadora chegaram a um acordo.

A cidade escolhida para implantação da escola foi Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, local muito favorável para crescimento e que não havia nenhuma unidade da rede. A escolha foi perfeita. Através de muito trabalho, inovação e dedicação, nos primeiros meses o negócio já se mostrou vantajoso.

Em oito meses a empreendedora encontrou o ponto de equilíbrio e em um ano e meio recuperou o valor investido. Hoje a escola tem um faturamento anual de R$ 780 mil, e conta com 350 alunos pagantes. “Nunca esperei que fosse chegar tão longe com a minha empresa. Hoje sou vista como principal exemplo dentro da rede e minha unidade é referência na cidade. Agora busco conquistar mais estudantes e prepará-los para o mercado de trabalho. Temos muito espaço para crescer”, comenta a empresária.

Ao ver o desempenho da amada, Matheus Matoso na época namorado de Kevlyn, hoje esposo, largou o cargo de gerente de banco para abrir a própria unidade. Sete Lagoas foi o município escolhido para não competir diretamente com a companheira. O sucesso foi ainda mais avassalador.

Atualmente os dois dividem a administração das duas escolas somando as habilidades comerciais de um, com as financeiras do outro. Juntos colhem os frutos de um trabalho executado com excelência retirando um valor líquido que representa mais de 8 vezes o que ganhavam no passado. Hoje Kevlyn se diz realizada profissionalmente.