Crise no setor de petróleo faz empreendedor buscar franquia de limpeza

Foi por conta da crise no setor de petróleo brasileiro, que Carlos Alvim, 45 anos, acabou perdendo o posto de supervisão na área de extração. “A Petrobras deixou de renovar seus contratos e, com isso, a empresa que eu trabalhava cortou 96% da tripulação. Isso me fez pensar que essa crise abalaria não só o Brasil, mas o mundo todo em relação ao petróleo. Então, quis aplicar meu dinheiro em um negócio que oferecesse rentabilidade”, relata Alvim. “A Ecoville [rede de franchising de produtos de limpeza] foi o negócio que encontrei neste sentido agregando segurança, apoio e respaldo por ser uma franquia – eu não queria começar um negócio sem ter direcionamento.”

Em apenas três meses de operação em Alagoinhas (BA), Alvim registrou crescimento de 30% ao mês – mesmo em uma cidade de pequeno porte – que conta com 156 mil habitantes. Como resultado, o valor investido em mercadorias por Alvim foi duplicado no mesmo período. “Estou muito feliz com o negócio e com a proposta dele“, afirma.

O franqueado, no início, tinha optado pela Ecoville para ser apenas investidor. Porém, ao estudar o negócio e conhecê-lo com mais profundidade, passou também a operá-lo. “Já estou estudando abrir outra franquia em uma cidade próxima, além de estar implementando mais uma unidade na cidade de Alagoinhas”, ressalta. “Além disso, estamos começando a conquistar clientes de grande porte.”

Para isso, Alvim lançou mão de algumas estratégias: preço competitivo, material sempre disponível para atender a diversas demandas e trabalhar também com produtos de empresas homologadas pela franqueadora, como JPC Gôndola, Alklin, Condor, entre outras. “Criei um mix diferente de produtos para cada segmento que atendo, como alimentação, hotelaria e hospitais, e, com isso, consigo gerar uma economia de 30% a 40% para os clientes”, explica. “Outro fator importante é o trabalho de consultoria: não vendemos produtos de limpeza, vendemos o conceito de limpeza. Nesta lógica, a venda do produto vem depois”, ressalta Alvim.

O franqueado teve o primeiro contato com a Ecoville a partir de uma feira realizada pelo SEBRAE em São Paulo (SP). “Foi amor à primeira vista. Gostei mais ainda porque a marca patrocinou o evento e isso me demonstrou segurança por parte da franqueadora”, lembra.

Sobre a operação, Alvim afirma que a rede realiza um trabalho muito bom com seus franqueados, ouvindo as percepções deles sobre as necessidades dos clientes e irem ajustando, assim, detalhes operacionais. “Eles [franqueadora] estão crescendo e nós também”, conclui.

A Ecoville entrou para o franchising em junho de 2016 ao oferecer o modelo de franquia e de microfranquia. Entre os principais benefícios ao franqueado está um sistema para gerenciamento de clientes, vendas e retaguardas. Também estão inclusos assessoria de marketing, consultoria de campo, consultoria jurídica, consulta a especialistas, além da academia de vendas, na Universidade Ecoville, com treinamentos oferecidos durante todo o ano sobre técnicas de vendas, produtos e gestão estratégica. Atualmente, a empresa gera mil empregos diretos e tem dois parques fabris: um em Joinville, Santa Catarina, e outro em Belo Horizonte, Minas Gerais.