Acqio Franchising busca visibilidade por meio de expansão internacional

Mesmo com a crise e instabilidades econômicas, o Brasil mostrou que tem potencial para o desenvolvimento no franchising. Entretanto o desejo das empresas em aumentar o faturamento e expandir ainda mais suas marcas têm levado as mesmas a buscarem cada vez mais empreendedores para se tornarem uma extensão dos valores das companhias fora do continente brasileiro.

Esse movimento nomeado como internacionalização de franquias brasileiras, vem ganhando mais força a cada dia. Em 2014, 106 marcas brasileiras atuavam em 53 países, já no ano passado a média fechada foi de 134 redes presentes em 60 países. De acordo com a ABF – Associação Brasileira de Franchising (ABF), a expectativa para este ano é de que 180 marcas busquem ampliação em terras estrangeiras.

Prospecção

A marca de pagamentos eletrônicos via POS, Acqio Franchising, já deu início em seu processo de internacionalização. A busca, por hora, é em países considerados destinos típicos do franchising brasileiro, como: Estados Unidos (hoje com 37 marcas), Portugal (21 marcas), Paraguai (25 marcas) e pontos como Chile, Uruguai, Colômbia, Peru e Canadá.

Kawel Lotti é diretor executivo da Acqio. De acordo com ele, apesar de teoricamente nova no mercado (desde 2015), o sucesso garantido da empresa no Brasil gerou ânimo para que essa expansão ocorresse. “E temos também contratos e parcerias com fornecedores que já atuam em outros países querendo ampliar nossa atuação, estimulou ainda mais”, explica.

O primeiro passo é estrear operações ano que vem nos EUA. “A modalidade que os novos franqueados exercerão será de Máster Internacional, inclusive estamos procurando um sócio investidor que tenha perfil adequado para operação”, relatou.

O perfil no qual o empresário se refere, é: “Procuramos um investidor com perfil empreendedor que tenha experiência em gestão de empresas, pessoas, com visão mercadológica e capacidade de gerir equipes. Um ponto importante para nós é a disponibilidade e foco para condução do negócio em conjunto com nós, acreditamos que em curto prazo vamos compartilhar o know how do business e fazer o acompanhamento in loco para que o máster internacional tenha condições de implantar novas unidades com êxito. É fator crítico de sucesso a capacidade financeira do candidato para não depender do negócio nos primeiros meses de operação, até porque em uma startup o início são só investimentos”, explicou.

E assim como anunciado pelo diretor, o processo de seleção já começou. Uma força tarefa está acontecendo para promover uma comunicação direta entre os profissionais da Acqio e os interessados – já existem conversas em aberto – e para buscar potenciais investidores em todos os países de interesse.

Adaptação cultural

Neste procedimento, a empresa planeja realizar algumas adaptações. O modelo de negócio, por exemplo, será o mesmo, porém com algumas modificações para se enquadrar na cultura local. “Estamos em fase de estudo de mercado. Pretendemos oferecer o negócio ideal e que faça sucesso como acontece aqui no Brasil. Afinal, é um passo arriscado e precisamos ter cada diretriz alinhada”, disse.

Além disso, Lotti fala que para a administração das unidades internacionais, contará com uma estratégia de implantação, acompanhamento e gestão das operações, inclusive destinando diretores específicos para gerenciar cada país.

A vontade de fazer acontecer é grande, e a expectativa também. A franqueadora espera conquistar 500 unidades fora do país até 2018. E para desembarcar em outras regiões, Lotti assume que já conta com a orientação de importantes órgãos e entidades, como a ABF e a Apex (Agencia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) justamente para ter o devido apoio e know-how no processo.

Sucesso no Brasil

Por aqui o negócio de pagamentos eletrônicos vai muito bem. A Acqio, lançada em agosto de 2015, surgiu em um período turbulento da economia brasileira. E com isso, ajudou muitos pequenos e médios empresários a encontrarem uma saída para garantir o lucro necessário ao fim do mês.

A empresa auxiliou o comerciante, lojista e profissional autônomo, proporcionando a ele maquinetas (três tipos) com valores acessíveis (a partir de R$718) e com possibilidades de transações financeiras em até 12 vezes. Além disso, garantiu a renda de mais de 600 investidores que resolveram se tornaram donos do próprio negócio por um preço de investimento de micro: R$6.990 (incluindo taxa de franquia e capital de giro). Com o modelo de gestão simples, no padrão, o capital tem retorno de seis a oito meses – período estipulado que correspondeu de fato a realidade de muitos.

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