Venda no cartão é estratégia alternativa para empresários desviarem da crise

A crise econômica se estendeu pelo Brasil assombrando diversos segmentos. No caso do setor empresarial, repensar estratégias, alinhar os planejamentos e buscar alternativas é a saída para garantir a sobrevivência do negócio em meio ao momento desfavorável. Ao empresário, a tarefa é a de alinhar os itens acima voltando suas forças ao público consumidor e garantindo assim a sua fidelização.

No mercado nacional, o uso de maquinetas que realizam o pagamento de forma eletrônica vem crescendo a cada dia e sendo a aposta de empreendedores que querem conquistar o cliente. Para se ter uma ideia, as compras pagas com cartões de débito e de crédito movimentaram R$1,05 trilhão em 2015 e cresceram 9% sobre o ano anterior, segundo a Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. A entidade revela ainda que as transações com cartões de crédito somaram R$648 bilhões (alta de 6,2%), enquanto as com débito foram de R$402 bilhões (alta de 13,8%).

Kawel Lotti é diretor executivo da Acqio Franchising, rede de franquias especializada em pagamentos eletrônicos. De acordo com ele, o empresariado vem investindo na utilização da maquininha para conquistar a clientela e driblar a crise. “O pequeno e médio lojista aumenta o volume de vendas e o faturamento do seu negócio quando tem opção de receber via cartão de crédito e débito, inclusive podendo oferecer parcelamento em até 12 pagamentos para seus clientes. Com essa possibilidade de prospecção, todos que trabalham com vendas estão aplicando esse método nos trabalhos, mensalmente registramos um crescimento médio de 30% no volume de vendas, um número significativo diante do atual cenário econômico no nosso país”, explicou.

A Acqio foi criada em agosto de 2015, e de imediato, conquistou uma rede de 150 franqueados. Em pouco tempo atuando no mercado já conquistou o dobro disso, atualmente a rede soma mais de 350 franquias espalhadas por todo o Brasil. “As pessoas tem visto que o comércio está sendo movimentando pelo produto, e por isso, os investidores visualizam no ocorrido uma oportunidade de fazer negócio”, falou Lotti.

O momento é favorável para o segmento que reflete diretamente na operação da Acqio que registra saldos positivos tanto com a venda de maquinetas quanto de franquias. “A previsão de faturamento dos nossos clientes com a utilização das maquininhas é de R$15 milhões somente para o mês de março”, confidencia o empresário.

E para que a demanda continue crescente, a franquia utiliza alguns métodos para também conquistar e fidelizar os clientes. “Primeiro é o atendimento presencial e customizado onde nossos franqueados passam todas as orientações (fazem uma consultoria presencial sobre pagamento eletrônico), depois disso propomos soluções de acordo com a necessidade de cada cliente”, concluiu Kawel.

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