Sem taxa de royalties, Gigatron Franchising atrai novos franqueados

Investir no mercado de franquias não requer nenhuma capacidade especial – não é necessário ter MBA em finanças nem contabilidade, por exemplo, nem ser craque em economia. Mas é preciso prestar atenção em algumas questões características do setor – como os royalties, por exemplo.

O termo vem do inglês e significa “regalia” ou “privilégio”. Trata-se de uma quantia paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto. Os royalties são muito comuns no mercado de franquias e na área comercial como um todo.

A taxa de royalties é paga pelo franqueado ao franqueador pelo uso da marca – geralmente, o valor é cobrado mensalmente e o tipo de cobrança varia dependendo do modelo de negócio estabelecido no contrato com a franqueadora; o tipo mais comum é a cobrança de um valor fixo, mas existem outras formas de recebimento, como percentual sobre o faturamento ou lucro, valor mínimo ou percentual, e percentual sobre compras.

Como cada franquia possui suas próprias especificações, algumas optam por não cobrar a taxa de royalties. É o caso da desenvolvedora de softwares Gigatron Franchising – a marca não possui a taxa em nenhum de seus modelos de negócio (home office, loja física e white label) desde que iniciou no franchising, em 2012.

“Decidimos reduzir esse custo operacional, pois acreditamos que não teríamos tanta força na expansão da franquia cobrando os royalties”, explica Marcelo Salomão, diretor executivo da marca, “Essa isenção é um fator primordial de decisão de investimento por parte do candidato que se sente mais seguro sem ter que pagar uma porcentagem do seu faturamento”.

A estratégia é uma boa possibilidade para atrair novos investimentos: 25% da rede entrou para o negócio por conta da não cobrança da taxa, afirma o diretor. “Quando se fala em tirar parte do lucro da franquia isso pode assustar o candidato. Tendo essa isenção conseguimos motivá-lo a investir em nossa marca”, Salomão acredita que quando a franqueadora abre mão de certos custos operacionais, como os royalties, é possível impulsionar a expansão e o crescimento do franqueado e, consequentemente, da marca.

Royalties x Taxa de Franquia

Novatos no mercado de franchsing podem se confundir entre os royalties e a taxa de franquia. No caso da taxa de royalties, como vimos, o franqueado paga pelo uso da marca – são pagamentos periódicos, geralmente mensais.

Já a taxa de franquia é paga uma única vez, apenas na adesão da franquia. É o valor para fazer parte da rede escolhida, ou seja, uma taxa de adesão ao sistema. Nesta taxa são cobrados valores como a consultoria dada pelo franqueador em serviços como de pré-inauguração, treinamento de equipe, suporte na escolha do ponto comercial, entre outros.