Profissional de T.I é cada vez mais valorizado no mercado e potencializa o franchising

Cada vez mais dispositivos tecnológicos marcam presença nas relações e interações humanas com o mundo. Apenas no dia de hoje, quantas vezes você checou seu celular para conversar com alguém ou checar alguma notícia?

Temos o mundo disponível na palma de nossas mãos: podemos comprar, vender, conversar, checar a conta do banco – tudo pelo celular, tablet ou computador. É por isso que no dia 19 de outubro comemora-se o dia do T.I, o profissional por trás da engenharia, criação e manutenção desses dispositivos, tão presentes em nossa rotina.

O que é

T.I ou tecnologia da informação/informática é a área fundamental para o desenvolvimento constante das comunicações contemporâneas. O leque de profissões que atua nessa área é amplo e abrange programadores, engenheiros de softwares, administradores de banco de dados, computação gráfica, analista de sistemas e segurança, entre outros.

Além de desenvolverem soluções técnicas, a ampla difusão da tecnologia e de processos virtuais trouxe uma adaptação ao mercado de computação e informática: agora, esses profissionais também são responsáveis por criar estratégias que influenciem na organização em que estão inseridos.

“É normal as pessoas pensarem que esse profissional apenas configura um dispositivo, faz uma limpeza no computador, retira vírus do sistema, etc. Mas a verdade é que o T.I atua diretamente na estrutura de uma empresa, contribuindo ativamente em seus resultados”, afirma Marcelo Salomão, diretor executivo da Gigatron Franchising, rede desenvolvedora de softwares para empresas do varejo. “Todo o desenvolvimento da Gigatron depende desses profissionais para desenvolver soluções completas e práticas para melhor atender nossos clientes”, completa.

Numa empresa, por exemplo, o profissional de T.I, além de gerenciar e organizar as informações numa rede de computadores, também faz uso dessas mesmas informações com foco nos negócios e em resultados positivos para a instituição. Por conta disso, a área tecnológica está em constante crescimento no mercado de trabalho brasileiro, já que as empresas estão mais atentas quanto ao planejamento estratégico obtido a partir do processamento de dados.

Mercado em alta

Dados divulgados pelo IBGE e pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) indicam que a indústria nacional de informática cresceu 20% no primeiro semestre deste ano. Os números são promissores e fazem do mercado de T.I um dos que mais emprega no Brasil: são mais de 1,3 milhões de postos de trabalho neste setor que deve crescer 5,8% no país em 2018.

No franchising, a situação não é diferente. O setor de Comunicação, Informática e Eletrônicos registrou alta de 9,8% no segundo trimestre deste ano, ocupando a quarta melhor posição do mercado de franquias, segundo dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Desempenho maior do que o do mesmo período do ano passado, quando o setor apresentou 6,6% de aumento.

Contribuindo para este cenário, o BNDES em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) propôs um plano de ação estratégico para o país na área de computação, mais especificamente abordando a Internet das Coisas (Internet of Things, IoT, em inglês). “Acelerar a implantação da Internet das Coisas como instrumento de desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, capaz de aumentar a competitividade da economia” são destaques no plano a ser desenvolvido entre 2018 a 2022.

A internet das coisas é a tecnologia que permite que objetos do dia a dia (como televisão, geladeira, sistemas operacionais de automóveis, entre outros) se conectem a internet, produzindo e compartilhando informações entre si.

O governo brasileiro acredita que a IoT transformará radicalmente a economia do país de uma forma mais impactante do que a robótica avançada e a internet móvel – o que provavelmente é verdade. Especialistas acreditam que a IoT seja a mudança mais radical vista no mundo desde a Segunda Revolução Industrial, que alterou drasticamente os modos de produção ao redor do planeta.

Dados do McKinsey Global Institute estimam que o impacto dessa tecnologia na economia global será de 4% a 11% do PIB do planeta em 2025 – algo em torno de quatro a 11 trilhões de dólares. No Brasil, especificamente, a estimativa é de 50 a 200 bilhões de dólares impactando a economia em 2025 – números muito maiores e mais otimistas do que os atuais: a IoT gerou em torno de oito bilhões de dólares em negócios no país este ano.

“Nunca se precisou tanto de um profissional capaz de organizar e armazenar essa avalanche de informações produzidas a cada segundo, é por isso que precisamos reconhecer a importância do profissional de T.I”, enfatiza Salomão.