Mesmo durante crises econômicas, mercado de alimentação continua a crescer no Brasil

Um dos mais fortes e consolidados do franchising brasileiro, o setor de alimentação faturou R$11,61 bilhões apenas durante o terceiro trimestre de 2018, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Mesmo em cenários econômicos não tão animadores, o mercado de alimentação continua a apresentar bom rendimento – por ser uma necessidade básica, trata-se de um segmento que não é tão influenciado por crises financeiras. “Por mais que o alimento seja algo primordial na nossa vida, as pessoas não querem comer qualquer coisa, elas querem saber de onde aquela comida veio e quais processos a trouxeram ali. Existe toda uma filosofia por trás da alimentação”, explica Luis Demite, diretor comercial do Brasileirinho Delivery, rede especializada em comida popular brasileira servida no box.

Com o pé direito

Para quem começou o ano pensando em investir no próprio negócio, o mercado de alimentação aparece como uma boa alternativa com chances de retorno de investimento em pouco tempo, explica Demite: “Existe uma procura muito grande por serviços relacionados a esse mercado e isso, obviamente, reflete no faturamento. Assim, o investidor consegue recuperar o capital investido mais rápido”. No caso do Brasileirinho a chance de retorno rápido é ainda maior: “Um diferencial da rede é que temos serviços voltados para nichos específicos e isso faz toda a diferença na hora do investidor escolher em qual franquia investir”, garante.

Os mais de 30 sabores que compõem o cardápio da rede vão desde pratos tradicionais entre os brasileiros (como estrogonofe, feijoada, escondidinho de carne seca) até opções voltadas para quem tem restrições alimentares, como os vegetarianos/veganos ou quem prefere optar por pratos mais leves que cabem dentro da dieta.

Um balanço divulgado pela ABF sobre o desempenho do mercado de franquias em 2017 indicou que do faturamento total de R$163,319 bilhões registrados, as redes de alimentação ficaram com uma fatia de R$42,816 bilhões. Mas o sucesso desse setor não se deve apenas pelo fato de não se abalar em crises ou situações econômicas instáveis: trata-se de um mercado que inova e se reinventa a cada dia. “Quem quiser ter sucesso neste ano trabalhando com alimentação vai precisar ficar atento e se adaptar às novas tendências de mercado”, afirma o diretor.

Para ficar de olho

De uns anos pra cá, a sustentabilidade passou de mera tendência para se tornar um requisito diferencial na escolha por determinado produto. Cada vez mais as empresas se preocupam com o meio ambiente e com o impacto que deixam no mundo onde vivem. Tudo indica que 2019 será um ano pautado por questões sustentáveis nos mais diversos setores do mercado, inclusive no de alimentação.

Acompanhando essa realidade, o Brasileirinho colocou em circulação sacolas de papel para embrulhar os boxes, além de reciclável o material também é biodegradável. Além de contribuir com o meio ambiente, a atitude também reduz os custos de produção. A longo prazo a marca pretende fazer uso de canudos sustentáveis, ainda em desenvolvimento.

Outro padrão de consumo que veio para ficar são os serviços de entrega: no Brasil, o delivery foi um dos que mais cresceu nos últimos anos. Dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) mostram que os pedidos de entrega movimentaram mais de R$10 bilhões apenas em 2017.

“O Brasileirinho foi idealizado a partir dessa demanda de entregas e 80% do nosso faturamento vem de pedidos delivery. Mas estamos monitorando outras tendências e uma que chamou nossa atenção foi o serviço grab and go”, comenta Demite – alguns restaurantes oferecem a possibilidade de grab and go que nada mais é do que quando o cliente passa para buscar a própria comida. “Nós também já oferecemos esse serviço em nossas unidades, mas acreditamos que será uma prática ainda mais forte ao longo deste ano”, salienta.

Apesar do leque de franquias de alimentação ser extenso (do universo de 146.134 franquias presentes no Brasil 31.710 são do setor alimentício), redes como o Brasileirinho oferecem ao franqueado todas as ferramentas necessárias para que ele prospere: sendo a inovação a característica principal. “O cliente é o nosso termômetro, é a partir dele que percebemos quais mudanças devem ser feitas e quais métodos devem ser aprimorados. É ele quem guia nosso serviço”, finaliza o diretor.