Franquias tiram trabalhadores da informalidade

Profissionais autônomos de várias áreas têm saído da informalidade com as franquias. A pesquisa da consultoria Rizzo Franchise aponta que, só no ano passado, mais de 103 mil novas vagas de emprego foram abertas pelas franquias – um crescimento de 4,4% em relação a 2014. Hoje, em todo o Brasil, todas as franquias juntas geram mais de 2,4 milhões de empregos estáveis.

Ana Claudia Pereira Salviato é podóloga há 7 anos, mas sempre trabalhou como manicure e pedicure em salões de beleza, onde era comissionada ou atendendo nas casas de clientes, onde era paga pelos seus serviços de maneira autônoma. Mas foi na franquia Doctor Feet, de cuidados preventivos e corretivos para os pés, que ela encontrou a estabilidade que tanto almejava. “Sou registrada e hoje me sinto muito mais segura com os benefícios que o sistema de CLT proporciona. Na minha profissão é muito difícil ser contratada desta forma, a maioria não tem um salário fixo”, comenta ela.

Na rede de franquias de pizzarias delivery Dídio Pizza, o mesmo acontece com a contratação dos entregadores motorizados. A maioria ou fazia bicos ou trabalhava em empresas de motoboys, mas assim que são aprovados e treinados pela franqueadora, passam a ter carteira assinada e uma série de benefícios. É o caso de Carlos Olegário, entregador de pizzas, que comprou uma moto e começou a procurar trabalho como motoboy. Na primeira pizzaria em que conseguiu emprego não foi registrado. “Eles sempre diziam que iriam nos registrar, mas isso nunca aconteceu”, conta. E assim foi por mais quatro pizzarias em diferentes bairros de São Paulo. “Em Uma delas, nem o RG me pediram. Vi um anúncio em que uma pizzaria na Liberdade buscava entregadores e fui lá para me oferecer. Chegando lá nem documento me pediram! Só perguntaram se eu sabia usar a máquina de cartão de crédito e débito e disseram que eu podia começar. Trabalhava das 18h às 2am todos os dias”, explica. Desde fevereiro deste ano, Carlos trabalha na Dídio Pizza e afirma que sua vida mudou: “fui contratado, mas iniciei o trabalho somente após apresentar todos meus documentos, comprovante de pontuação na habilitação, documentação da minha moto, exame médico admissional e receber o regulamento interno da empresa com todas as regras, o que é ou não permitido e, em seguida, recebi todo treinamento e orientações para saber como me portar no trânsito e com os clientes. Além da carteira assinada, temos plano de saúde, seguro de vida e escala de trabalho organizada com folgas. Estou feliz demais!”, comemora.

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