Franquias de serviços são as últimas a entrarem na crise

Além do setor de serviços ser o que mais tem gerado empregos em meio à crise, as franquias de serviços também têm sido as que mais faturam e também as mais procuradas na hora de investir num novo negócio. Com custos mais baixos, já que os imóveis não precisam ter um espaço extra para estoques e oferecendo serviços muitas vezes essenciais ao dia a dia e não produtos muitas vezes considerados supérfluos em épocas de crise, essas franquias oferecem mais segurança e retorno mais rápido.

Franquias de produtos, como roupas, cosméticos, sapatos, chocolates e bebidas, por exemplo, vão para uma lista que não é prioridade do consumidor quando a ordem é contar os gastos. Além disso, os franqueados precisam investir em compras constantes, porque precisam de diversidade e quantidade, muitas vezes deixando o estoque “encalhado”.

Algumas franquias de serviços já perceberam esses diferenciais e contabilizam sucesso mesmo em momento de recessão da Economia. É o caso, por exemplo, da Ortodontic Center, maior rede de clínicas odontológicas do país. O número de franqueados cresce a cada ano e com alto índice de retorno e sucesso e o fato de não precisar estocar produtos reduz o investimento e possíveis perdas. Em 2015, foram 47 franquias comercializadas e 55 inauguradas. Com isso, a Ortodontic Center, que contabilizou um faturamento de R$ 81,5 milhões em 2014, apresentou um crescimento de 16% no ano passado. Segundo Fernando Massi, a empresa está ainda mais confiante para 2016. “Este ano, além das 47 unidades já comercializadas que iremos inaugurar, pretendemos vender mais 28 novas franquias e aumentar nosso faturamento em 59%”, explica.

Uma outra franquia de serviços que está lucrando com a crise é a consultoria em redução de custos para empresas: a ERA – Expense Reduction Analysts. A rede aumentou em 25% o número de pedidos de clientes nos últimos meses. A demanda cresce porque os empresários começam a se dar conta que é necessário rever seus processos e fechar todos os “ralos” possíveis de desperdício de dinheiro. A ERA prega um consumo consciente e inteligente de recursos e organiza planos de redução de custos baseado nisso. Em um dos cases reduziu R$1milhão em cafezinho e passagens áreas em uma empresa.

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