Franquia usa neuroeducação para ensinar alunos a estudar

A ‘Escola de Apoio Meu Dever de Casa’ foi inaugurada em 2015, após o economista Paulo Henrique Menezes notar que havia uma grande demanda por espaços estruturados para que as crianças pudessem fazer tarefas escolares. Com base nos conceitos da neuroeducação, o empreendedor desenvolveu o ‘Método Estudo Eficaz’, que tem o objetivo de ser mais do que um simples suporte para a execução dos deveres de casa, se configurando como um método que ensina ao aluno como estudar de maneira eficaz.

Com os negócios, Menezes espera fechar 2019 com um faturamento de R$6MM. Mas todo esse sucesso não aconteceu de um dia para o outro, e sim depois de muito planejamento, trabalho e uma dose de ousadia.

Tudo começou em 2010, quando o economista, na época presidente de uma grande empresa nacional, foi viajar a trabalho para a Europa e percebeu que tinha dificuldades em conversar em inglês; isso depois de ter se formado em uma escola tradicional de línguas. “Quando voltei da viagem, procurei um professor particular que também não conseguiu suprir minhas necessidades com a língua. Foi aí que conheci a neurociência, entendi a minha necessidade, que não era só minha, e montei um método de estudo. Abri, inicialmente, a escola de inglês ‘Focus Idiomas’. A escola tinha como base oferecer cursos práticos voltados para aqueles que iriam receber grandes eventos e turistas na cidade do Rio de Janeiro, como a Copa do Mundo e Olimpíadas. Tivemos uma boa aceitação e trabalhamos com empresas como a Copacabana Palace, Bondinho do Pão de Açúcar e McDonald’s”, comenta o empresário.

Desde muito jovem, Paulo Menezes sempre foi apaixonado por franquias e educação, tanto é que decidiu fazer disso seu negócio. Após o sucesso da ‘Focus Idiomas’ percebeu que alguns pais estavam tendo dificuldades em ajudar os filhos com os deveres da escola devido a falta de tempo, conhecimento e distrações em casa.

“Percebi que não havia nenhum reforço escolar que se preocupasse em ensinar a estudar e essa era uma necessidade latente de mercado. Como já tenho experiências em negócios e franquias, por ter sido diretor por três mandatos da Associação Brasileira de Franchising/RJ na década de 90 (ABF), colunista do Jornal do Commércio, editor da primeira publicação especializada em Franchising no Brasil, e também por já ter experiência em diversos cursos e evento na área da educação, comecei a pesquisar e construir uma forma para que os estudantes pudessem melhorar no estudo”, conta Menezes.

A primeira unidade da ‘Escola de Apoio Meu Dever de Casa’ foi inaugurada em 2015, em Copacabana, utilizando o método de estudo criado com base nas recomendações da neuroeducação. O reforço escolar transformou-se em um sucesso imediato e, em 2017, começou o franqueamento.

Existem seis modelos de franquia, quatro são montados em lojas ou salas, que são chamadas de modelos físicos e dois são voltados para pessoas que querem atuar no mercado de educação, utilizando o método, mas que não desejam montar unidades físicas, os Coaches Educacionais MDC.

O método oferecido pela ‘Escola de Apoio Meu Dever de Casa’ utiliza técnicas de estudo baseadas na neuroeducação, ou seja, nova ciência que agrega conhecimentos da neurociência, da psicologia cognitiva e da pedagogia, o que contribui para tornar o processo de aprendizagem muito mais eficaz. “O apoio, quando feito em uma unidade física, acontece num ambiente preparado para o estudo com som ambiente, iluminação e arrumação, elaborados para fortalecer a concentração e o foco. Tudo é cuidadosamente preparado para que o aluno tenha o melhor resultado”, finaliza Paulo.

Para estruturar a expansão, Menezes criou um planejamento e investe em capacitações para se estabelecer no mercado e conquistar mais clientes. Atualmente, a franquia tem 22 unidades físicas e 27 Coach Educacional, e tem como meta para 2019 chegar a 100 franquias. “Em julho de 2017 éramos duas unidades, hoje somos 49. Tivemos um crescimento de mais de 2.000% em 18 meses, superando nossas expectativas, num momento complicado da economia. Imagina o que acontecerá com uma economia mais estável?”, comenta o idealizador do projeto.