Dídio Pizza adota modelo Chave na Mão

Montar a loja, treinar a equipe e entregar para o novo franqueado a unidade pronta para inaugurar, o chamado modelo turn key, é algo bastante utilizado pelas grandes franquias americanas, mas ainda uma novidade no Brasil. A Dídio Pizza é uma das poucas redes no país que trabalham com o sistema e entregam a loja para os novos franqueados pronta para operar em apenas 45 dias.

Uma das grandes vantagens do modelo turn key ou chave na mão, como ficou conhecido no país, é a diminuição da carga sobre franqueado no início da operação. Enquanto a franqueadora se preocupa com a escolha do ponto comercial, reforma, montagem de loja e recrutamento e treinamento da equipe, o novo franqueado está imerso no treinamento fornecido pela rede. Assim, quando ele terminar seu processo, a loja estará pronta para a inauguração.

Conforme Elidio Biazini, fundador da rede, a Dídio Pizza passou a oferecer o modelo quando percebeu o quanto tinha a ganhar quando se tratava de treinamento de franqueado e também com o tempo de obra para abertura de novas unidades. “Antes, uma obra podia levar até 3 meses. O que fizemos, na verdade, foi padronizar e criar processos para obra, assim conseguimos otimizar o tempo e entregar tudo dentro do padrão Dídio. Na franqueadora, temos a expertise para cuidar do ponto de venda e tocar a obra com muito mais facilidade do que o franqueado que neste momento está focado no treinamento e o futuro do negócio”, explica.

O sistema, conforme o franqueador, impacta diretamente na confiança do novo franqueado que recebe treinamento intensivo durante 45 dias e inaugura se sentindo muito mais seguro e preparado para o negócio que está assumindo. Para se ter uma Dídio Pizza pronta para operar, o investimento inicial é de R$265 mil e o faturamento médio mensal está na casa dos R$67 mil. Todas as lojas estão preparadas para comercializar até 4 mil pizzas por mês.

As mudanças que a rede vem promovendo nos últimos dois anos resultaram na redução do o investimento inicial de R$310 mil para R$265 mil sem que isso influenciasse no padrão das unidades e nem no modelo de negócio. A “mágica”, segundo Biazini é simples e é fruto da sintonia fina que a marca busca ao investir em tecnologia e melhoria processos internos. “Exemplo disso é que hoje, nossos canais de venda estão cada vez mais conectados com o mercado. Temos nosso próprio aplicativo, e também temos uma Central de Vendas única que concentra todos os pedidos vindos por telefone e os organiza e redireciona para as unidades através do CEP mais próximo da unidade franqueada. Nas nossas cozinhas não é diferente, assim como na montagem de novas unidades”, conta Biazini.

A rede conta com 24 unidades e espera fechar 2018 com 32.  Na mira da marca para instalação de novas pizzarias ainda este ano estão São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Americana, Sorocaba, Limeira, Santos, Piracicaba e Paulínia. A exemplo das grandes franquias americanas, a rede expande de forma espiral garantindo assim uma logística eficiente de entrega de insumos para os franqueados e também de apoio com consultoria de campo constante.