Brasileiros têm poucas expectativas para final de 2015

Crise econômica, alta do dólar e desemprego tem feito boa parte dos brasileiros perderem o sono. O cenário não é novidade para ninguém, desde o final de 2014 algumas ações já previam o fracasso da economia em diversos setores. Pesquisa realizada pela Hibou, empresa de monitoramento e pesquisa, mostra a percepção dos brasileiros das principais capitais: Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília, cerca de 1548 pessoas foram entrevistadas.

“A expectativa de 32% dos entrevistados é que até dezembro o país esteja pior do que esta hoje. Enquanto isso 25% acreditam que a desvalorização da moeda é um dos principais fatores para o declínio ainda maior do país”, afirma Ligia Mello, Sócia da Hibou.

O aumento do desemprego por conta da crise e a desvalorização da moeda têm colocado um freio nos gastos diários e feito com que os brasileiros repensarem nas estratégias para o próximo ano. A insatisfação da população fica clara nos dados coletados.

As expectativas para 2016 não são animadoras:
· 25% apostam na desvalorização da moeda como um dos principais fatores para a crise.
· 20% tem medo do desemprego
· 17% culpam os altos dos preços
· 14% apontam a falta de punição dos corruptos e a falta de atitude do governo como os principais fatores para o aumento da crise
· 8% tem medo de precisar fechar o negocio se o cenário continuar como esta.
· 2% apenas dos entrevistados não estão vendo problemas na situação atual do país.

A inflação, outro reflexo que tem levado ao descontentamento, tem feito vitimas ao longo do ano, ações rotineiras como compras diárias, mercado, despesas de casa são as mais afetadas. “Por mais que se tente gastar menos, algumas coisas não são possíveis simplesmente riscar da lista de prioridades, os danos causados pela inflação são claros quando chegamos ao caixa”, comenta Ligia.

Onde a inflação se apresenta mais forte:
· Alimentos no mercado ou feira – 90%
· Contas do mês (água, luz, gás entre outros) – 87%
· Roupas, sapatos e acessórios – 46%
· Gastos com abastecimentos de veículos – 37%
· Medicamentos – 35%
· Comer fora de casa – 27%

Por causa da falência econômica muitos já não conseguem chegar ao final do mês com o salário na conta, fazendo uso do crédito parcelado ou limite do banco, com isso ficando ainda mais endividado para o mês seguinte, virando uma bola de neve de difícil solução.

Referente às compras feitas após dia 15 de cada mês:
· 5% utilizam cheque pré datado
· 6% afirmam fazer compras em dinheiro
· 7% ainda não abrem mão do carne
· 11% dão preferência ao debito
· 16% preferem o cartão de credito a vista
· 21% apelam para uso de debito usando cheque especial
· 34% cobrem seus gastos com cartão de crédito parcelado

A chegada do final do ano da esperanças para alguns, o 13º que antes era utilizado para férias, presentes, poupança, hoje será usado para quitar algumas dividas e entrar 2016 com a conta no azul.

Com relação ao 13º
· 30% irá usar para pagar as dividas em atraso
· 24% pretende equilibrar as finanças
· 16% não possuem 13º
· 9% poderá comprar presentes
· 6% apenas podem ter a possibilidade de viajar e curtir
· 5% irá guardar na poupança
· 2% pretende dar de entrada em bens como carros ou apartamentos e investir em fundos de rendimento.

A torcida é para que nos próximos meses a crise diminua e seja possível começar o ano novo sem tantas preocupações.

Sobre a Hibou
A Hibou é uma empresa especializada em pesquisa de mercado e monitoramento. Da palavra francesa “coruja”, a Hibou traz o significado do olhar além dos 180°. A empresa tem como principal diferencial a inserção dos resultados das pesquisas dentro do dia a dia do consumidor, propondo muito além do resultado objetivo, sugestões de desdobramentos e abordagens. Navi Carnes, DryCLean USA, Sequoia Desenvolvimento Imobiliário, CP+B, Gafisa e o grupo argentino de seguros Sancor, são alguns dos clientes da Hibou, que oferece pesquisas qualitativas, quantitativas; exploratórias; profundidade; de campo; duble de cliente; deskresearch; datamining; e monitoramento de comportamento; presença de marca; expansão de região e de mercado para produtos e serviços; teste de produto e hábitos de consumo.

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